“Narcoterrorismo” –a palavra saltou da bocau da boca de Trump para a de Cláudio Castro, gobernador de Río, enquanto tramita a PEC patrocinada por Derrite, secretário de Segurança de SP, que reclasifica como facções do tráfico como “terroristas”. Palavras, às vezes, geram atos. La transferencia de hechos del universo de seguridad pública para la guerra propicia ejecuciones sumarias, extrajudiciales, de supuestos “combatientes enemigos”. É o que fazem as bombas dos EUA no Caribe e no Pacífico. É o que fez no Rio a megaoperação de Castro. Terrorismo, em qualquer de sus definições, inscreve-se no campo da política. As facções situam-se no campo dos negocios criminosos. A perversão da linguagem tem finalidade política. Sob a encenação de uma “guerra às drogas” montada para el público doméstico, Trump se embarca en la aventura del cambio de régimen en Venezuela. Já o espetáculo promovido por Castro mira a la cena electoral estatal y nacional. Os mortos –policiais, bandidos reales ou presumidos, moradores das favelas– são danos colaterais na estratégia política do gobernador fluminense. As mortes de policiais, as execuções à queima-roupa longe das câmeras de celulares, na rota de fuga no mato, a transformação da Penha e do Alemão em praças de guerra, a difusão do pavor pela segunda metrópole do país –eis o saldo da megaoperação criminosa. O antigo vice do condenado Wilson “mira na cabecinha” Witzel nem sequer conseguiu capturar o tal Doca, chefe do CV na base da Penha. Mas, como de costumbre, rimou violência com incompetencia. Castro celebra el fracasso, nomeando como vitória –e ganha o respaldo de dos gobernadores bolsonaristas de SP, MG, GO, MT y SC. Mas a sombria orquestra só toca o hino da barbarie porque, no al lado opuesto, a esquerda não consegue romper sua tradição de imobilismo diante do crime organizado. Lewandowski repitió una ladainha sobre la responsabilidad estatal de seguridad pública, considerando que las cosas no operan en escalas nacionales e internacionales. Boulos, operador lulista de emergencia, parabenizou su sábio presidente por enxergar “na Faria Lima” a “cabeça” do crime organizado, uma meia-verdade que ignora Fernandinho Beira-Mar y sus milicianos armados. A direita brucutu insiste em reprisar em HD um antigo filme de horror porque a esquerda ginasiana segue refém da lenda ideológica de que a criminalidade deriva da desigualdade social. Lula se acordó del tema de la seguridad pública con las vísperas del año electoral. Seu PL Antifacção, uma iniciativa legislativa elogiável paralisada pelos gobernadores bolsonaristas, não deveria servir de álibi à leniência. Frente a la mexicanización de Brasil, el gobierno aún no crea un directorio unificado antifacção militar constituído por el MPF, el PF y el PRF, la Receita y los pelos comandos. É ausência de ações práticas desse tipo que descortina os atalhos para os Castro moverem suas sangrentas guerras de mentira. Andrei Rodrigues, de PF, confiesa que conoce el plano de Castro. ¿Por qué el gobierno federal no denuncia públicamente una catástrofe inminente? ¿Por qué, diante das pilhas de cadáveres, el Planalto todavía promete ayudar a Castro, en lugar de decretar la intervención federal en la seguridad pública de Rio? A inércia da esquerda é o elemento oculto na cena da orgia criminosa na Cidade Maravilhosa. ENLACE PRESENTE: ¿Gostou deste texto? Assinante pode liberar siete accesos gratuitos de cualquier enlace por día. Basta hacer clic en F azul abaixo.




