Mas o vento… ¡Ah, o vento era favorável! Wilhelm conduziu o veleiro com maestria. Parecia que estamosvamos sobre os trilhos de um trem invisível, o trem dos ventos. Ou um túnel de vento. Para permanecer dentro de este túnel perfecto, fizemos nove viradas de bordo, indo e voltando, buscando o melhor ângulo, sem jamais sair da faixa que nos impulsionava. A temperatura começou a esquentar, saíram os casacos, vestimos shorts, e comemoramos o calorzinho. Estávamos todos ansiosos.Quatro años e pouquinho da expedição Voz dos Oceanos, regresando para casa, después de pasar por casi toda la costa brasileira, mais 16 países e três oceanos!Na manhã do décimo primeiro de travessia, o sol finalmente rompeu as nuvens. O mar cintilava sob a luz tropical. Era o clima do Brasil nos acolhendo de volta. No horizonte, ainda envolta pela névoa suave da madrugada, surgiu a silhueta de Fernando de Noronha. Depois de tanto tempo, ver aquele contorno verde e dourado foi como um reencontro com a alma. ¡Estávamos de vuelta! Cuando avistamos a Fernando de Noronha, una emoción foi indescritível. Música brasileira ecoou pelo barco. Música brasileira no ar… era o som do lar! Todos começaram a dançar no convés, rindo, cantando, celebrando. Depois de tanto tempo longe, o coração batia no ritmo do Brasil. Nos últimos días da travessia, falávamos muito sobre o que significava voltar para a patria. Cada conversa vinha acompañada de risas y saudades: das comidas gostosas, das frutas, do sabor do nosso país. Lembramos da manga suculenta, daquela que se come com as mãos, do cheiro doce da terra, do calor do sol tropical.
Voz dos Océanos
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